Alunos de Comunicação têm oficina sobre LARP – jogo com interpretação de papéis
A Semana da Comunicação 2019 realizada na Universidade de Sorocaba contou com dois dias de oficinas e workshops e entre eles se destacou uma atividade sobre um jogo que estimula a criatividade e amplia as possibilidades de aprendizado. A oficina sobre LARP foi realizada na quinta-feira (26), ministrada pelos professores Tadeu Rodrigues Luama e Thifani Postali.
O LARP (Live action role-playing), traduzido para o português como: “jogo de interpretação de papeis”, é uma forma de jogo onde os participantes criam personagens dentro de um universo estabelecido por todos os jogadores envolvidos. Nesse cenário, os jogadores praticam ações e atividades determinadas para cada personagem dentro deste universo.
O LARP começou a ser praticado na década de 1970, inspirado em outros jogos de ficção. Nos anos de 1980 tornou-se conhecido mundialmente, e diversificou-se em vários estilos e gêneros.
Tadeu Rodrigues e Thifani Postali na oficina sobre o LARP |
Gabriel Oliveira aluno do 4º semestre do curso de Publicidade Propaganda, contou que já tinha tido experiência com o LARP, mas apenas online. Sobre a vivência de praticar o jogo fisicamente, ele diz, “Eu coloquei em prática aquilo que eu não faço normalmente online. Presencialmente a gente tem mais controle daquilo que está fazendo. Sabemos quando ouvir, quando começar a falar, quando parar de falar, coisa que online não se tem o mesmo controle”.
Para o professor Tadeu Rodrigues, a importância de proporcionar esse tipo jogo diversificado para os alunos está relacionada ao aprendizado de como se adaptar às mudanças contemporâneas. “Nós estamos em um mundo que vem mudando constantemente. Então eu penso que a importância maior é trazer outros modelos para pensar, por que talvez os modelos mais ortodoxos não se apliquem mais, ou se aplique com alguns ajustes. Modelos novos podem ajudar a fornecer ensaios para esses ajustes”, completou Rodrigues.
Oficina aconteceu sobre o LARP aconteceu no bloco B |
Agência Focs / Jornalismo Uniso
Texto e imagens: Douglas Roque