Casas ganham cores pelas mãos de alunos da Uniso

Estudantes dos cursos de Design de Interiores, Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil, da Universidade de Sorocaba (Uniso), participaram, neste domingo, 23, da edição São Roque do projeto “Tudo de corpara você”, desenvolvido pela empresa Akzo Nobel, detentora das marcas de tintas Coral e Sparlack. Os alunos colaboraram na revitalização da fachada de 150 casas na rua Santa Quitéria, uma das mais antigas do município.

A ação reuniu cerca de 100 pessoas, entre alunos de universidades, funcionários da Prefeitura de São Roque e da Akzo Nobel. Para a coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo, professora Graziele Oliveira, a participação dos alunos se destaca pelo envolvimento com a comunidade e com a manutenção e conservação do patrimônio urbano. “É a experiência que eles estão tendo fora de sala de aula”, pontuou. Essa experiência, segundo a estudante de Arquitetura e Urbanismo, Danúbia Guimarães, tem tudo a ver com cores. “Eu gosto de pintura, agrega bastante para mim”, explica Danúbia, que também é artista plástica. “Nunca peguei na tinta para pintar alguma coisa. Para ser arquiteto tem que colocar a mão na massa”, afirma Daniele Catini, também estudante de Arquitetura e Urbanismo.

A coordenadora do projeto em São Roque, a arquiteta Iara Moral, conta que a cidade convenceu a empresa a realizar essa edição do projeto devido aos pontos turísticos do município e pela importância da rua Santa Quitéria. São Roque conta também com uma unidade de produção do grupo Akzo Nobel. “A rua é uma das principais entradas da cidade e era uma das mais feias também”. O programa “Tudo de cor para você” já passou por vários lugares do país, como o bairro do Bexiga, emSão Paulo; o Pelourinho, na capital baiana; a cidade histórica de Ouro Preto; e a Comunidade Santa Marta, no Rio de Janeiro. Tem como objetivo valorizar espaços e fortalecer os laços dos moradores com o local.

E foi assim para o autônomo Antonio Pinto Rosa Filho, morador há 60 anos da rua Santa Quitéria. A alegria de ver o branco da fachada da casa se transformar em amarelo vivo estava visível em seus olhos e sorrisos. “Vai ficar bonito”, repetia enquanto acompanhava o trabalho dos voluntários. 

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