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Curso de Veterinária promove palestra sobre febre amarela

O curso de Medicina Veterinária da Universidade de Sorocaba (Uniso) promoveu um encontro para abordar a epidemia da febre amarela. Durante o evento, realizado na segunda-feira (12), foram lembrados os dados oficiais da doença e as mortes recentes de macacos na cidade e região, além de proferida a palestra ”Febre amarela, o que precisamos saber?”.
Rodrigo Teixeira, especialista em animais silvestres, espera que a conversa sirva para contribuir com o fim da discriminação existente da população com os mamíferos, principais vítimas da epidemia. “Que a apresentação desperte nas pessoas uma curiosidade que faça com que se aprofundem no tema e que aprendam de uma vez por todas a preservar a vida silvestre. Macacos foram feitos para serem preservados em ambiente natural, não para serem colocados em cativeiro”, afirma Teixeira. 
 Palestrante professor Rodrigo Teixeira 
Estudantes dos cursos de Ciências Biológicas e Medicina Veterinária foram o principal público-alvo do evento. O encontro foi organizado pela coordenadora de Veterinária, Ana Carolina Porto, e pelo professor Rodrigo Teixeira, com a ajuda do Grupo de Estudos de Animais Selvagens (Geas). 
Gabriela Moretti, 20, aluna do quinto semestre de Veterinária e membro do Geas, destacou sobre os projetos do grupo “nós organizamos palestras abertas e gratuitas ao público, procurando trazer assuntos atuais e contínuos, além de visitas técnicas a zoológicos, santuários, aquários e atividades práticas como necropsia”, explica.
“Não há muitas disciplinas em nossa grade que abordem animais silvestres, havendo apenas uma disciplina no quinto ano. Por isso, buscamos abordar tudo que considerarmos necessário para a formação de quem pretende seguir nesta área selvagem”, completa Jaqueline Felício, de 20 anos.  
Atualmente a Uniso foi credenciada para contribuir com o trabalho realizado pelos departamentos de Zoonoses, devido à epidemia que aumentou a demanda por exames. Secretarias de Saúde dos 28 municípios da região encaminham macacos mortos por suspeitas da febre amarela ao Hospital Universitário, considerado referência na área da necropsia, que envia relatórios ao Instituto Adolfo Lutz, responsável pelo diagnóstico da doença.
TextoStephanie de Paula/AgênciaJoR
Foto: Cléo Nunes/AgênciaJor

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