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Dia mundial da água

Alunos de Agronomia promovem feira em comemoração ao Dia Mundial da Água

O evento contou com a presença de organizações ambientais, universidades e foi aberta a toda a comunidade.
Foto: Bertha Castro/ arquivo pessoal


No Dia Internacional da Água (22) a cidade de Votorantim, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), realizou um evento para conscientizar sobre a preservação da água. Alunos do 1º e 2º ano de Agronomia da Universidade de Sorocaba apresentaram a “Feira das Águas”. A iniciativa teve a orientação da coordenadora do curso e integrante do Conselho Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Comapa) de Sorocaba, Bertha Castro, e a participação de demais professores na construção de dois projetos: Aquaponia e Erosão do Solo.
De acordo com Bertha Castro, o evento foi importante para todos os envolvidos. “Para o curso foi muito válido porque a gente está trabalhando com o tema de preservação. As pessoas acham que a agronomia é a vilã da história. Que agronomia gasta água e tem a questão dos agrotóxicos, então é legal mostrar que não é por aí. Agronomia também é preservação do meio ambiente, da água, do solo ou da qualidade dos alimentos”, explica.
Durante a semana aconteceram diversos eventos em Votorantim e no domingo os alunos participaram da Descida do Rio Sorocaba, percorrendo o trecho urbano em caiaques e realizando uma limpeza das encostas com ajuda de voluntários. Os estudantes também assistiram a um filme intitulado “A lei da água”, que trata sobre o novo código florestal e participaram de um debate sobre o filme. 
Na feira os alunos apresentaram e esclareceram dúvidas sobre Aquaponia e Erosão do solo. Para demonstrar o processo de erosão foram colocadas três garrafas pets cortadas com diferentes tipos de solo: Em uma ficou o solo descoberto, em outra o solo com matéria morta (restos de grama) e uma garrafa com grama. O objetivo era mostrar que nos solos onde não há cobertura há erosão, ou seja, quando chove a água arrasta o solo que vai para rios e lagos ocasionando o assoreamento dos rios e, consequentemente, a perda da qualidade da água.

A ideia de Erosão do solo, apresentada pelos alunos
Foto: Bertha Castro/arquivo pessoal
Já a Aquaponia está voltada à reutilização da água. A representação contou com um aquário, onde o processo de alimentação dos peixes é normal, mas o sistema deste aquário é diferente dos convencionais: a água do aquário é puxada por uma bombinha, passa por tubos (canos de pvc) e nesses tubos há o cultivo de plantas e verduras que não vão precisar ser adubadas nem irrigadas. A água do aquário, que contém restos de comida de peixes, nutre as plantas. O sistema conjunto chamado Aquaponia também é uma forma de Hidroponia: cultivo de plantas sem a presença de solo.
A ideia de Aquaponia e Hidroponia, o tema foi proposto por um aluno.
Foto: Bertha Castro
Além da experiência, os alunos que participaram montando a feira receberão certificados e terão horas complementares válidas para o curso. “É sempre importante se voluntariar a participar deste tipo de atividade porque eles ganham contato com pessoas, eles têm que buscar a lógica para responder as perguntas, além das horas complementares.” afirma Bertha.
Neste sábado (28), os alunos participarão de um encontro fechado com empresas da construção civil. Há 6 mil empresas cadastradas que se interessaram pelo projeto dos alunos. O tema não será o mesmo da “Feira das Águas”, eles apresentarão um esquema de horta vertical para apartamentos. 
Larissa Cirineo Rodrigues (Agência/Jor) 

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