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Uniso e BOS fazem parceria para atender alunos do Proeja da região

Alunos do Programa de Educação para Jovens e Adultos de várias cidades da região de Sorocaba realizaram exames oftalmológicos na Universidade

Rafael Filho (Agência Focs / Jornalismo Uniso)

Foto: Rafael Filho.

Entre os dias 29 e 30 de maio, profissionais do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) estiveram na Universidade de Sorocaba (Uniso) prestando atendimento oftalmológico a alunos do Programa de Educação para Jovens e Adultos (Proeja) de várias cidades da região metropolitana de Sorocaba. Os serviços foram oferecidos em uma unidade móvel, um ônibus adaptado para funcionar como clínica oftalmológica e foram atendidos pacientes de município como São Roque e Tatuí. Segundo Beatriz Elaine Picini Magagna, coordenadora do Proeja-Uniso, a capacidade foi de aproximadamente cem atendimentos por dia.

Alunos foram recebidos por funcionários do BOS, no auditório da Biblioteca Aluísio de Almeida (Foto: Rafael Filho)
Antes da consulta com o médico oftalmologista dentro do ônibus, os pacientes passam por exames clínicos (Foto: Rafael Filho)

De acordo com Magagna, o foco principal da ação foram os exames de visão para verificação do uso de óculos. Mas os casos que tiveram alguma outra necessidade identificada receberam do médico uma recomendação para que a coordenação de cada cidade acompanhe o aluno até a rede de saúde de sua região que o encaminhará para atendimento direto na sede do BOS em Sorocaba.

Beatriz Magagna: “Ações como estas são importantes, pois grande parte dos alunos do PROEJA são idosos, e a incidência de doenças como glaucoma e cataratas são maiores” (Foto: Rafael Filho)

Lucimar Cabral do Nascimento aluna do Proeja da cidade de Tatuí, contou que após a realização de pré-exames na unidade escolar do seu município, os alunos foram cadastrados e encaminhados para a ação coletiva na Uniso. No caso dela, não foi identificada nenhuma doença que necessitasse de encaminhamento para tratamento posterior no BOS, sendo apenas indicado o uso de óculos. “Eu sai com a receita do óculos, com um atestado para levar no serviço e ainda tomei um lanche que deram para a gente aqui”, contou sorrindo Lucimar.

Durante a triagem, além dos processos de pré-atendimento, também foram identificados alunos com doenças como diabetes, que requerem cuidados especiais (Foto: Rafael Filho)

Definindo como algo “essencial para a vida”, Carmelina Holtz Tavares, professora do programa que veio acompanhando mais de 60 alunos de sua cidade, ponderou que a Educação para Jovens e Adultos, independente da motivação, tem uma importância muito grande para as pessoas que por algum motivo não puderam terminar os estudos no tempo normal.
“Alguns procuram visando uma melhoria no emprego. Outros somente para terminar os estudos, por uma satisfação pessoal. Mas muitos deles ainda querem fazer uma faculdade”, afirma Carmelita. Segundo a professora, ações como esta podem auxiliar no aprendizado, já que motivam os alunos, gerando neles uma sensação de que estão recebendo apoio externo.

Carmelina Holtz: “Muitos não possuem condições financeiras para estarem indo ao médico ou de se deslocar para outras cidades. Esse apoio faz com que eles se sintam auxiliados” (Foto: Rafael Filho)

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