FENAJ condena assassinato de jornalistas da Al Jazeera em Gaza

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) repudia, com a máxima veemência, o ataque deliberado das forças israelenses que matou seis profissionais da Al Jazeera, incluindo o correspondente Anas al-Sharif, na noite de 10 de agosto, em uma tenda que abrigava jornalistas em frente ao Hospital Al Shifa, na Cidade de Gaza. O ataque, que também vitimou os jornalistas Mohammed Qreiqeh, Ibrahim Zaher, Mohammed Noufal, Moamen Aliwa e, posteriormente, o fotojornalista Mohammed Al-Khaldi, configura crime de guerra e afronta o direito internacional humanitário.
A FENAJ se solidariza com as famílias, colegas de trabalho e com todos os profissionais que atuam em Gaza sob risco extremo, e se une à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) e ao Sindicato dos Jornalistas Palestinos (PJS) na exigência de responsabilização dos autores desse crime hediondo.
A Federação também denuncia a campanha de difamação promovida por autoridades israelenses contra jornalistas palestinos, que cria um ambiente permissivo para a violência e viola frontalmente a liberdade de imprensa.
Reiteramos o apelo para que os Estados-membros da ONU aprovem uma convenção internacional vinculante para a proteção e segurança de jornalistas, e para que os crimes contra profissionais da mídia sejam devidamente julgados no Tribunal Penal Internacional.
Brasília, 11 de agosto de 2025
Publicação original da Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ