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Colégio Dom Aguirre estimula conhecimento e prática ao promover Feira de Ciências


O Colégio Dom Aguirre realizou na manhã de sábado, 21, a tradicional Feira de Ciências, cujo objetivo é apresentar à comunidade projetos desenvolvidos pelos alunos do nono ano do Ensino Fundamental até o terceiro ano do Ensino Médio. O tempo chuvoso não afastou o público composto por pais e alunos desde a Educação Infantil, passando pelo Ensino Fundamental e Ensino Médio, além de funcionários e professores, que visitaram a feira durante toda a manhã. O evento também contou com o lançamento da campanha Lacre do Bem, que foi desenvolvida e implantada dentro da Universidade de Sorocaba no mês de abril e passa ser realizada também no colégio neste mês de maio.
A feira reuniu trabalhos dos mais variados ramos da ciência, com experiências, demonstrações e exposições montadas pelos estudantes. “O objetivo maior é promover nas crianças a simpatia pela ciência. O adolescente é curioso, precisa ser instigado, e a gente lança os desafios para eles”, diz a coordenadora Regina Crippa. De acordo com ela, cada sala recebe um tema para trabalhar seu projeto, fazendo com que os alunos se aprofundem no tema e conheçam os vários caminhos da ciência, para estimulá-los a ver além do que é apresentado no cotidiano. “Hoje em dia, todo mundo quer ir para o mercado econômico, seguir uma carreira rentável. Está difícil encontrar físicos, químicos. Falta o gosto pela ciência”, refletiu a coordenadora.
Assim como Regina, o diretor José Martins da Rocha acredita que o evento motiva os alunos a simpatizarem com as ciências e ainda faz os estudantes aplicarem o que viram em sala de aula de maneira diferente. “Quando o professor passa o conteúdo de maneira atrativa, o aluno vai se entusiasmar, e à medida que ele começa a colocar em prática, vai criando gosto por isso. É um processo”. Segundo ele, a feira é feita pelos alunos, mas é aberta a qualquer um que se interesse e deseje participar. “Nossa instituição é comunitária, então é sempre aberta para a comunidade de forma geral”.
Uma das professoras a avaliar o que foi desenvolvido, Patrícia de Oliveira se diz satisfeita com o que viu, exaltando a criatividade e o empenho dos estudantes para a montagem das apresentações. “A cada ano eles nos surpreendem, trazem uma coisa diferente, atrelado ao que eles estão vivendo agora. Isso vai ajudar no futuro, na melhor qualidade de vida deles”.

Os estudantes exploraram diversos assuntos, que passaram por áreas diferentes. Um dos grupos mostrou a novidade da impressora 3D na produção de polímeros para reconstrução de tecidos. “Eles são biodegradáveis, ou seja, se dissolvem com o tempo. Isso é bom porque a recuperação é bem mais acelerada e incentiva a célula a crescer mais rápido”, diz a aluna do segundo ano Andrezza Correia.

Mas, enquanto uns abordaram o futuro, outros buscaram inovar o que já foi dito, como o grupo da estudante Elora Marques, também do segundo ano. “Em uma feira de ciências você espera experimentos, mas e o que já foi dito sobre isso? Coisas pequenas, simbólicas, mas que deram o processo evolutivo inteiro de lá até aqui. É uma coisa que deve ser mostrada, deve ser abordada”, disse ela. Segundo a estudante, seu projeto foi baseado na dissertação de mestrado de Nathalie Lousan, formada em Biologia, com doutorado e mestrado em educação e saúde, e que também estava presente acompanhando a exposição do projeto. Elora disse que a apresentação levou cerca de três semanas para ficar pronta. “A atividade escolar hoje em dia é muito engessada. Tem que ter o diálogo, tem que ter uma discussão sobre isso. O pessoal está gostando, querem saber sobre o que é. Muitos professores que são do ramo pararam para ver e gostaram”, conta.
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Texto: Giulia Vasovino, Agência JOR/Uniso

Fotos: Luis Gustavo Peres, Agência JOR/Uniso

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