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Semana do Esquenta: Jornalistas abordam a cobertura eleitoral com estudantes da Uniso

O ano eleitoral é um “ano tenso”, assim definiu Aline Origuela, gerente de Jornalismo da TV Tem – afiliada da Rede Globo na região de Sorocaba – na abertura de sua palestra para estudantes de Jornalismo da Uniso, na noite desta segunda-feira (22). Acompanhada do chefe de reportagem, Mateus Soares, Aline foi a convidada para abordar as peculiaridades da cobertura, preparos, cuidados e responsabilidades que uma redação de jornalismo enfrenta em período eleitoral.

O evento faz parte da Semana do Esquenta, que prossegue até sexta-feira, com palestras, debates e encontros para os cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas da Uniso.
Durante o encontro dos profissionais da TV Tem com os estudantes foram levantados pontos cruciais de todo processo de produção e trabalho no ano eleitoral, passando das normativas (regras) estipuladas pela própria Globo até detalhes da produção dos debates com os candidatos, que exigem até ensaios da equipe técnica para garantir que tudo se dará conforme o planejado no dia marcado. “O debate é o momento mais tenso, pode parecer tranquilo, mas nos bastidores funciona um batalhão que vai desde produtores até advogados trabalhando junto”, revela Aline.
“Nessa época nós trabalhamos sempre com o sinal de alerta ligado”, frisa Mateus. Essa atenção é necessária para identificar eventuais candidatos que tentem participar de reportagens e Mateus comentou que essa confirmação pode ocorrer durante a produção, a apuração e muitas vezes acontece quando a matéria está em processo de edição, exigindo uma ação rápida.
Quando aberto para perguntas, os alunos questionaram desde como funciona a escala dos jornalistas até como será utilizado o WhatsApp nesta época do ano. “É uma excelente ferramenta, mas a gente sabe que na eleição, vai ser complicado. Temos que ter muito cuidado com o que iremos utilizar”, acentua Aline.
Por fim, Aline deixou um recado para todos os estudantes de Jornalismo, falando que devem acreditar nos sonhos e que tudo é possível. “Jornalismo não é matemática e não tem nenhuma fórmula”, finaliza.


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Texto: Neto Martini, Agência JOR/Uniso
Fotos: Janaina Fernandes, para Agência JOR/Uniso

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