Uncategorized

Especial Eleições 2014: Jovens se dividem sobre campanhas nas redes

As redes sociais têm se tornado uma grande ferramenta para a campanha eleitoral. Como forma de interação direta com o público, os candidatos que disputam as eleições podem se comunicar e divulgar suas propostas. Facebook, Twitter e Instagram são as mídias mais utilizadas para beneficiar esse contato, informar sobre suas agendas de campanha e propagar as propostas de seu governo.

Segundo pesquisa do Ibope publicada em setembro, desde o início oficial da campanha eleitoral, em julho, o número de posts relacionados à política no Twitter aumentou em 27% – de 1,1 milhão para 1,4 milhão – e as mensagens sobre as eleições mais do que dobraram – de 249 mil para 536 mil. Agora, quase 40% das manifestações são sobre a disputa eleitoral.

“Com certeza as redes sociais hoje são mais importantes, se comparado com a campanha de 2010. A democratização do acesso à internet banda larga, inclusive internet móvel, tornou as redes sociais um importante meio de acesso e contato do leitor com o candidato”, diz Marcelo Rolim, assessor do candidato a deputado federal Hamilton Pereira.

Em maioria nas redes, o eleitorado jovem se divide quanto às campanhas pela internet. “É meu primeiro voto esse ano, e ele possui uma grande importância para mim. Mas a veiculação das campanhas na internet não me influenciou diretamente, porém elas me ajudam a saber melhor sobre as propostas que os candidatos têm a oferecer”, conta a estudante Vitória Caleffo, 18, do curso de Jornalismo da Uniso.

Já a estudante Priscila Oliveira, 18, não gosta das propagandas na internet e se incomoda com tanto marketing. “Muitos candidatos estão usando as mídias para fazer campanha e ganhar confiança do povo. Mas para mim não estão me influenciando, pelo contrário estão me deixando com muita dúvida.”

Por outro lado, é preciso lembrar que o acesso ainda é limitado. A 1ª Pesquisa Brasileira de Mídia 2014 aponta que 47% da população costuma acessar a internet – e desses só 26% o fazem diariamente. Ainda assim, a força das redes é amplificada pelo seu potencial de reverberação.

“As campanhas acabam influenciando os eleitores nas mídias sociais e podem ter pontos negativos, porque temos a visão do leitor publicada também em tempo real. As pessoas distorcem aquela informação e acabam questionando”, comenta o especialista em Mídias Sociais, professor Randolph de Souza, da Uniso.

Aline Acquaviva, Ingrid Gerevini, Keila Oliveira, Taiane Avalos (AgênciaJor/Uniso)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *