Negócios
Universitários participam de palestra sobre empreendedorismo
No encontro, foram apresentadas dicas para quem deseja abrir seu próprio negócio.
Os estudantes assistiram ao filme “Quem mexeu no meu queijo” e fizeram perguntas.
Foto: Taiane Avalos
Os alunos de Jornalismo do 5° período da Universidade de Sorocaba (Uniso) receberam na última segunda-feira (30) o analista de atendimento do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) Eduardo Flud, que ministrou uma palestra sobre a “Dinâmica das micros e pequenas empresas no Brasil”.
A atividade fez parte da disciplina de Gestão de Comunicação e Negócios, do Prof. Júlio Gonçalves. O objetivo era aproximar os estudantes do setor de empreendedorismo, um dos assuntos que está sendo abordado durante as aulas.
Segundo dados do Sebrae, de cada 100 empresas abertas no Brasil, 27 fecham as portas antes de completarem dois anos. E o principal causador seria o mau planejamento por parte dos empreendedores.
Para Eduardo, muitas pessoas ao abrir uma empresa não levantam informações importantes dos negócios, como: uma boa localização, aspectos legais de mercado, investimentos necessários, metas e principalmente os custos fixos de aluguel, luz, água, impostos etc.
Outro levantamento do Sebrae aponta que nove em cada dez empreendedores estão satisfeitos com o comércio que possuem. Esse contentamento do empreendedor acaba gerando um desejo de expandir os negócios futuramente.
Eduardo Flud palestrante do Sebrae
Foto: Taiane Avalos
A persistência, estabelecimentos de metas, buscas de oportunidades, independência e a autoconfiança, são algumas das características de comportamento que podem ajudar os futuros empreendedores.
“É bom para saber no qual devemos nos preocupar, onde é melhor investir e também para evitar falhas que possam causar grandes prejuízos”, afirma a estudante de jornalismo e empreendedora de uma loja de camisetas pela internet, Aline Acquaviva, 22 anos, que aprendeu na palestra como criar estratégias para alcançar o sucesso em seus negócios.
Ao final do encontro, Eduardo destacou que as pessoas não são estimuladas a serem empreendedoras. E essa falta de estímulo vem desde cedo quando os pais incentivam os filhos a estudarem para arrumar um emprego e não para serem donos de seus próprios negócios. Para ele é uma questão cultural que precisa ser vencida.
Taiane Avalos (Agência/Jor)