Legado

Os livros continham desenhos, imagens e mensagens criativas e reflexivas

Alunos do curso de Psicologia montaram uma exposição na Biblioteca da Universidade de Sorocaba em memória da professora Maria Lúcia de Amorim Soares. Ao completar um ano de sua morte, a exposição OVRAPIÚ – SOTURNUS NOTURNUS REMAKE, realizada no último dia 21, propôs uma releitura de um dos trabalhos expositivos realizados pela docente em 1991. 

De acordo com o professor Paulo Celso da Silva, coordenador da atividade e do Mestrado em Comunicação e Cultura da Uniso, a homenagem é importante para mostrar que a universidade é construída por alunos, funcionários e professores: “Homenagear os participantes dessa construção é importante para mostrar que é uma entidade viva, com futuro, mas também com memória”, afirma Paulo Celso.

O objetivo da exposição foi deixar vivo o legado criativo que a professora Maria Lúcia de Amorim Soares ofereceu aos alunos e colegas. A exposição contou com a organização dos alunos do 1º período de Psicologia. A atividade faz parte do componente de Antropologia. Na dinâmica, os estudantes tinham que desconstruir e reconstruir um livro e depois apresentá-los de forma criativa à classe e na exposição da Biblioteca. 

Maria Lúcia Amorim Soares formou-se em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Itapetininga e em História e Geografia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Sedes Sapientiae, da PUC/SP. Tinha mestrado e doutorado em Geografia Humana. Era colaboradora da Fundação Ford, Fundação Carlos Chagas, da Sociedade Brasileira para o Progresso Ciência (SBPC) e da Unicamp. 

“A professora doutora Maria Lúcia tem pesquisas no tema da Educação na pós- modernidade, na arte, educação e, principalmente, é uma referência no ensino de geografia brasileira, pelas ideias e propostas de uma geografia que realmente sirva para transformar a vida do aluno”, comenta Paulo Celso.