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Hospital Veterinário desenvolve ações para a comunidade

O Hospital Veterinário Universitário oferece atendimentos à comunidade, disponibilizando serviços como clínica médica e cirúrgica, exames laboratoriais, exames de imagens de animais de pequeno e grande porte e de animais silvestres a preço de custo, sendo o valor revertido para investimentos no hospital.
A Instituição informa que no período de um ano (março2017/fev2018) foram realizados 561 atendimentos clínicos e 157 atendimentos cirúrgicos, como castração e retirada de nódulos. De acordo com a Coordenação do curso de Medicina Veterinária, esse número pode aumentar, pois o hospital tem estrutura e atendimento de excelência com preço acessível.
O Hospital Veterinário, assim como toda a Universidade, conta com três tipos de atuações: as de Ensino, voltadas ao aprendizado e formação dos alunos; as de Pesquisa, com o fomento da pesquisa em todas as áreas do curso; e as de Extensão, que ocorrem quando o aluno aplica o que aprende e vivencia a prática dentro da Instituição ou em ações para a comunidade.
Prevenção e diagnóstico da febre amarela e outras doenças

Contemplando a área da Extensão, recentemente o Hospital Veterinário foi credenciado junto à Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo e Secretarias de Saúde de 28 municípios da região de Sorocaba para colaborar no diagnóstico da febre amarela. O hospital já recebeu 45 macacos mortos para realizar exames necroscópicos e coletar amostras encaminhadas ao laboratório estadual do Instituto Adolfo Lutz, responsável pelas análises e emissões de resultados.
Segundo a Coordenadora do curso de Medicina Veterinária, Ana Carolina Porto, as secretarias conveniadas são responsáveis pelo transporte dos primatas mortos e a retirada das amostras do material, ficando o Hospital Veterinário responsável pela coleta de amostras. “Devido ao aumento da demanda causada pela epidemia e a carência de algumas secretarias da região que não dispõem de um veterinário que consiga abrir o animal e saber qual é o tecido a coletar para o diagnóstico, nosso professor Rodrigo Teixeira, médico veterinário bastante competente e experiente com primatas, é quem faz a coleta com nossos alunos do último ano”, conta a Coordenadora.
Com essa ação, os alunos se tornam objeto de informação para a sociedade, explicando e garantindo que o macaco não é o culpado da epidemia da febre amarela, informando ainda que na verdade, o macaco proporciona aos pesquisadores uma monitoria de como está aquela área em que ele habita. “O aluno vivencia na prática o que tem que aprender, e com isso multiplica a informação divulgando para a sociedade”, conclui Ana Carolina. 
A Instituição apoia a execução de programas de saúde pública e outros projetos de extensão. Em um deles, os alunos vão até as escolas explicar sobre a importância do diagnóstico da Leishmaniose, doença que é transmitida do cão para o ser humano, também com o envolvimento de um inseto (o flebotomíneo, mais conhecido como mosquito palha). A incidência da Leishmaniose tem aumentado em várias regiões do Brasil, já tendo casos confirmados nos últimos anos na região de Sorocaba.
Em conjunto com os serviços de Zoonoses das cidades de Sorocaba e Votorantim, os alunos realizam o mapeamento dos bairros, visitam os munícipes coletando sangue dos animais domésticos para fazer um inquérito sorológico para estimar um número de animais positivos para o mapeamento da zona de risco. A próxima cidade a ser mapeada será Araçoiaba da Serra.
São visitadas também as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), com o objetivo de orientar e alertar os agentes de saúde a identificar focos de risco para doenças em uma determinada casa, não somente do cão, mas como água parada e restos de comida para roedores.
O Hospital Veterinário é aberto ao público e está localizado nas dependências da Uniso, na Cidade Universitária. Os agendamentos de consultas e outros serviços podem ser feitos das 14h às 18h, pelo telefone (15) 2101-7120.
Texto e Fotos: Cléo Nunes/AgênciaJor

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