Produção de Texto em Comunicação aborda problemáticas sociais e inspira exposição no Bloco B

Trabalhos realizados pelas turmas de Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda deram origem à exposição No Ciclo, disponível no andar térreo do Bloco B até o final de março. Cartazes em formato A-3 foram o resultado de uma atividade da disciplina de Produção e Interpretação de Texto, no final de 2018, e que surpreendeu pelas temáticas escolhidas pelos estudantes, tendo predominado os problemas sociais como relacionamento abusivo, violência, vício em redes sociais e consumismo. 

A professora Evenize Batista explica que a proposta foi colocar em prática o “texto infinito”, uma forma de escrita que pode ser lida continuamente ou ser iniciada de qualquer ponto, fazendo sentido ao leitor e levando à ideia de ciclos contínuos. Inicialmente, o formato de texto foi apresentado a partir de um anúncio publicitário e depois foi atribuída a tarefa para que, em duplas, os estudantes fizessem seus próprios textos.

“Os temas me chamaram atenção pelo fato de escolherem temas para reflexão. Avaliando os trabalhos, concluí que, se os alunos se sentem motivados a falar desses assuntos delicados, se esses temas fazem parte do repertório deles, precisávamos divulgar e permitir que mais gente tivesse acesso”. A partir de então, os alunos foram convidados a criar as artes dos cartazes para a mostra.

A aluna de Publicidade e Propaganda Nicole Maria de Moraes Modesto, 18, produziu um cartaz com o tema relacionamento abusivo. O texto foi feito por alunas de jornalismo e a missão de Nicole foi tentar apresentar uma solução junto com o conteúdo. Ela acredita que a função do painel é mostrar a importância de se conscientizar as pessoas sobre a existência dos problemas e abrir diálogo sobre os temas.

“A gente pensa que Publicidade e Propagando só tem a intensão de vender algum produto que tenha valor comercial, que eu vá ganhar algum lucro, mas tem alguns tipos de trabalhos que você percebe que podem passar informação, que podem vender uma ideia e, mais que isso, que podem ajudar as pessoas”, acentua a aluna sobre o trabalho.