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Cursos são avaliados pelo Ministério da Educação

Rafael Filho (Agência Focs / Jornalismo Uniso) – Edição por Assessoria de Comunicação da Uniso

Os cursos de Dança, Gestão de Recursos Humanos, Jogos Digitais, Marketing, Odontologia, Processos Gerencias e Relações Públicas foram avaliados pelo MEC, encerrando o primeiro semestre com conceitos positivos. Jogos Digitais, Processos Gerenciais e Relações Públicas obtiveram nota 5, conceito máximo conforme a escala estabelecida de 1 a 5. Marketing, Recursos Humanos e Odontologia foram avaliados com a nota 4, e Dança recebeu a nota 3.

(Freepik)


No caso de Odontologia, apesar de ter obtido um conceito muito próximo à nota máxima, o curso está recorrendo da menção recebida, sendo possível que chegue ao conceito 5. Para os demais cursos com notas 3 e 4, os resultados são considerados positivos pelo MEC e devem ser vistos como indicadores de que algo pode ser melhorado, buscando o conceito máximo, sendo essa uma das principais funções de uma avaliação, conforme explica o assessor acadêmico e de planejamento da Uniso, professor Rafael Bunhi.


Outro aspecto a ser destacado é que a avaliação dos cursos contempla três dimensões (Organização Didático-Pedagógica, Corpo Docente e Infraestrutura), em que cada uma delas possui um conjunto de indicadores que podem receber notas de um a cinco. “No caso de Relações Públicas, a dimensão Organização Didático-Pedagógica, por exemplo, teve cinco em todos os indicadores. “É uma questão inédita para nós da Uniso. Nenhum curso até hoje havia gabaritado em uma dimensão”, enfatiza Bunhi. “Mesmo recentemente implementado, o “Currículo por Competências” foi considerado neste indicador, demonstrando que a Uniso está no caminho certo”, complementa.


Ele ainda destaca que a nota dos cursos é “extremamente relevante porque a avaliação passa a ser feita não só pelo olhar interno que a Universidade tem, mas pelo olhar externo, já que é uma nota do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) chancelada por meio de dois avaliadores que são docentes também de outras instituições ensino do Brasil”, esclarece.

Prof. Rafael Bunhi: “Essa nota é extremamente relevante porque a avaliação ela passa a ser feita não só pelo olhar interno que a Universidade tem, mas pelo olhar externo, já que é uma nota do INEP/ MEC e é chancelada por meio de dois avaliadores que são docentes também de outras instituições ensino do Brasil”. (Foto: Rafael Filho)

Avaliação do MEC
As visitas in loco, que aconteceram ao longo do primeiro semestre, contaram com reuniões com membros da Reitoria da Uniso, coordenação, professores e estudantes do curso, corpo técnico-administrativo, equipe multidisciplinar, Comissão Própria de Avaliação (CPA) e Núcleo Docente Estruturante (NDE).


Segundo Rafael Bunhi, no contexto histórico do Brasil, a avaliação sempre teve uma força relacionada com os processos regulatórios das instituições. É ela que “atesta se um curso tem qualidade ou não, e por meio desse certificado que é dado para as instituições de ‘qualidade’ digamos assim, o MEC fala se ele está apto ou não a funcionar”, explica.


Bunhi comenta que existe uma lei que trata das avaliações educacionais no Brasil, que está vigente desde 2004 e contempla duas concepções: avaliação formativa e avaliação sistemática. A avaliação enquanto sistema é conduzida por meio de três pilares: 1) Avaliação institucional, que avalia a universidade com análises internas (no caso da Uniso, por meio da CPA – Comissão Própria de Avaliação) e externas (MEC). 2) Avaliação de cursos, na qual especialistas do MEC, que compõem um banco de avaliadores, visitam as instituições e avaliam três dimensões: organização-pedagógica, corpo docente-tutorial e infraestrutura. 3) Avaliação Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), que contempla a prova realizada periodicamente pelos universitários. “Esse conjunto de três pilares é que atestam a qualidade da educação como um todo, tanto das instituições quanto de seus cursos. E eles geram índices que o MEC divulga posteriormente sobre a situação de qualidade dos cursos no Brasil”, afirma Bunhi.

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