Jornalismo regional: repórter Antonio Ferreira compartilha trajetória com alunos da Uniso
Repórter da TV TEM fala sobre os desafios e aprendizados do jornalismo regional em encontro com estudantes da Uniso
Por Gabriela Vasconcelos (Agência Focas – Jornalismo Uniso)

O jornalista Antonio Ferreira, repórter da TV TEM, visitou os alunos do sétimo semestre do curso de Jornalismo da Universidade de Sorocaba (Uniso) na última quinta-feira (15), para um bate-papo promovido pela disciplina de Jornalismo Regional, ministrada pela professora Bianca Didoni. Com uma trajetória construída desde o interior paulista, Ferreira reforçou a importância de vivenciar cada etapa da produção jornalística e destacou o valor do contato direto com as fontes no contexto regional.
Ferreira começou a carreira em TVs públicas da cidade de Jundiaí (SP) e logo se viu envolvido em múltiplas funções: produção, edição e reportagem. Fazendo um pouco de tudo, você tem prioridade e propriedade para falar, você cria casca, afirmou. O jornalista também contou que passou alguns dias na TV Globo, onde teve a oportunidade de acompanhar de perto o trabalho em diferentes setores do jornalismo, experiência que considera importante para quem está em formação.
Apesar de ter experimentado diferentes formatos e rotinas, o que o move permanece o mesmo: O que me move é ainda o Jornalismo, disse com convicção. Para ele, o jornalismo regional tem um diferencial inestimável: a proximidade. Você vai criando laços, vínculos. O bom do Jornalismo regional é isso: você tem esse contato maior com as fontes, isso serve pra todas as áreas: saúde, política; facilita essa troca.
Ferreira ressaltou também o papel estratégico de cidades como Sorocaba no cenário informativo do estado de São Paulo. Em sua fala, incentivou os futuros jornalistas a encararem os desafios da profissão com dedicação e coragem. A gente vai criando nossa própria história, é um desafio, refletiu.
O encontro terminou com uma rodada de perguntas dos alunos, que aproveitaram a oportunidade para tirar dúvidas e ouvir conselhos sobre a prática da reportagem regional. O diálogo deixou evidente a potência do jornalismo feito perto das pessoas e a relevância de ouvir quem vive essa realidade no dia a dia das ruas.