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Grupo de Divulgação Científica aborda atividades brasileiras no LHC

“Explorando o Universo com Aceleradores de Partículas” foi o tema da palestra do professor Marcelo Gameiro Munhoz da Universidade de São Paulo (USP), promovida no último dia 6 a convite do Gpex DC- Uniso (Grupo de Produção Experimental em Divulgação Científica da Universidade de Sorocaba). A apresentação ocorreu no Auditório da Biblioteca da Cidade Universitária, aberta aos estudantes e interessados em Física de Altas Energias e CT&I (Ciência, Tecnologia e Inovação).

Com foco no Acelerador de Partículas LHC (Large Hadron Colider), situado na Suíça, Munhoz abordou o trabalho de pesquisadores brasileiros envolvidos com o trabalho. Ao traçar uma linha do tempo na evolução dos estudos em Física, ele mencionou a importância das pesquisas realizadas atualmente no LHC e quais os resultados que estão sendo avaliados para desvendar a origem do universo pelo Big Bang.
“Trazer o Marcelo para a Uniso, que é um dos pesquisadores mais pontuados do Brasil, e reforçar o que estamos fazendo é importante não só localmente, mas em um contexto muito maior”, afirma Guilherme Profeta, professor do curso de Jornalismo e idealizador do Gpex DC – Uniso, uma parceria da universidade com a Rede de Física de Altas Energias (Renafae), que inclui estudantes da graduação em um projeto de divulgação científica.  “Envolver os alunos da graduação, é esse o papel do professor. Nesse grupo há a possibilidade de experimentar, pensar algo diferente. Conseguimos envolver outras áreas que não estavam pensando em física para colaborar com a física”, comentou Profeta.

Matheus Gomes, 18, estudante de Relações Públicas, possui interesse nos estudos de física e pretende se integrar ao Gpex DC –Uniso. “A palestra abordou um tema bastante interessante, que não é muito conhecido pela sociedade, então acho fundamental as universidades levarem em consideração”, diz Matheus. 
“A tendência do conhecimento da ciência hoje em dia é essa interdisciplinaridade, troca de ideias e de informações”, afirma Marcelo Gameiro Munhoz sobre a junção das áreas de conhecimento na divulgação científica atual.
“Mostrar que a ciência não é um bicho de sete cabeças e que não vai morder ninguém.  Entender que é algo fascinante de aprender e  compreender, e permitir explorar os vários vieses que pode ter, por exemplo, o Jornalismo, Filosofia, Arte. A universidade não pode apenas ser um terreno que cada um tem seu canto. Todos estão aqui por algum motivo que é justamente essa interação, troca de ideias, e pontos de vista”, conclui Munhoz.

Texto:Pâmela Ramos e Isa Feijó/Agência Jor
Fotos: Cléo Nunes/AgênciaJor

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