Sexualidade e Gênero
O I Simpósio Interdisciplinar Sobre Sexualidade e Gênero de Sorocaba: Direitos Humanos e Sexualidade (SISGS), sediado na Universidade de Sorocaba na última semana, mostrou como a sexualidade e o gênero estão ligados aos direitos humanos e como o espaço destinado a questões referentes a esse tema na Educação Superior é pequeno. O evento foi promovido pelos cursos de Jornalismo e Psicologia da Uniso, em parceira com o Programa de Pós-Graduação em Educação Sexual da Universidade do Estado de São Paulo (Unesp/Araraquara) e terminou na sexta-feira (28).
A mesa redonda de encerramento teve como tema “Educação, sexualidade, gênero e comunicação” e contou com a professora doutora Viviane Melo de Mendonça-Magro (UFSCAR/Sorocaba), o professor doutor Wilton Garcia (Uniso), professor Gelberton Vieira Rodrigues (Unesp/Araraquara e Instituto Municipal de Ensino Superior/ Imes-São Manuel) e com a coordenadora e debatedora da mesa: Josefina Tranquilin (Uniso).
Os temas discutidos foram a relação entre mídia e a adolescência, comunicação, sexualidade e gênero e como incluir o assunto “sexualidade” na política conservadora. A mesa redonda foi iniciada com uma introdução individual de cada professor convidado ao tema do simpósio, que foi abordado de forma leve, mostrando como a sociedade se comporta diante do assunto através de publicidade. “Dizem que a publicidade avança mais do que a mídia. Porém eu não acho que a publicidade avança mais, eu acho que o mercado, em razão do capital, avança mais. A publicidade se alimenta do sistema. Temos que resistir dizendo que não vamos compactuar e dar ponto ao sistema, vamos viver o cotidiano”, comentou o professor Wilton Garcia.
Além de uma apresentação dos professores, foi aberta ao público, a oportunidade de fazer perguntas aos profissionais convidados. A estudante de psicologia, Luciane Rodrigues, complementou, “Um simpósio como esse traz exatamente aquilo que os professores disseram: a reflexão, a saída da zona de conforto para que venhamos fazer as modificações necessárias na maneira como as pessoas encaram o que é igual e o que é de senso comum. É preciso unir forças, trazer conhecimento, trazer pessoas que compreendam essa diversidade cultural para que possamos chegar a respostas de quem somos”.
Emilene Garcia e Juliana Martins