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DIA DAS MÃES Presente que dinheiro nenhum pode comprar

Maio é conhecido por ser o mês das noivas, porém deveria principalmente ser dedicado às mães. Sejam elas loiras, morenas, altas, baixas, jovens ou maduras, todas possuem uma característica em comum: o amor incondicional. 
Todos sabem dos esforços, preocupações e aflições que elas enfrentam todos os dias somente querendo o bem de seus filhos. Porém, a data que deveria esbanjar carinho e amor se tornou um dos momentos mais lucrativos para o comércio e esqueceu-se que muitas sequer ligam para uma joia cara ou um celular de última geração, o presente que esperam é bem diferente do que se imagina. 
Stéphanie Corrêa da Silva, 19, dona de casa, conta que durante a gestação sentiu muitas dúvidas e inseguranças, mas, a partir do momento em que viu o rosto de sua filha e a carregou nos braços, tudo mudou, seus pensamentos ruins foram para longe e tudo que ela queria era continuar tendo esse contato maternal. “Por mais que a minha pequena tenha apenas oito meses de vida e ainda não possa me dizer ‘feliz Dia das Mães’, o fato de ela saber abraçar, beijar e me chamar de “mamã” já é o suficiente. Não desejo presente algum, só a sua felicidade”, completa. 
Já Sueli Monteiro, 46, professora, criou seus filhos sozinha, porém nunca se sentiu dessa forma. “Medo é algo que não me aflige, pelo fato de ter uma fé alicerçada em Cristo, nunca me senti criando-os sozinha, a presença divina sempre prevaleceu em meu lar”. Sobre seu desejo, Sueli conta que gostaria que todas as mães pudessem ter forças para cuidar de seus filhos e instruí-los num bom caminho, e ainda, que todas as que passam por dificuldades com seus filhos, por se encontrarem presos, nas drogas ou em qualquer outro tipo vício, se acheguem a Deus para que o consolo, a força e a certeza da vitória se tornem realidade em suas vidas. 
Diferente de Sueli, Marita dos Reis, 51, aposentada, sofre com o vício nas drogas de um de seus filhos. Ela, que enfrenta essa luta já há muitos anos, sonha com o dia em que ele e todos que o amam estarão livres desse sofrimento. “Já houve muitos momentos de tristeza ao longo desses anos. Hoje meu filho está internado em uma clínica de reabilitação, e mesmo com as dificuldades que enfrenta, está lutando com garra, só o que eu desejo é que todos continuem fortes para apoiá-lo e que ele saia de lá livre”, conta. 
Com seus 76 anos, Orlanda de Carvalho criou seus quatro filhos e hoje leva uma vida tranquila com seu marido, porém a preocupação e o cuidado com os filhos é sempre a mesma. “Só desejo saúde e o melhor para os meus filhos e netos, que Deus os abençoe e não deixe nada de ruim acontecer com eles”. 
Para as mães, há sempre uma segunda chance, um consolo instantâneo, uma preocupação diária e um abraço apertado. Com elas, a velha conhecida frase adquire todo sentido: “As melhores coisas do mundo o dinheiro não compra”. 

Stéphanie Corrêa é mãe de Mayza Vitória, de 8 meses.Foto: Arquivo pessoal

Este é o primeiro ano de Stéphanie e Mayza juntas. Foto: Arquivo pessoal

Danielle de Assis Mariano (AgênciaJor/Uniso) 

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