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Uniso realiza Dia de Projeto Integrador com apresentações e atividades diversas

Por Agência Focs – Jornalismo Uniso

No último sábado, 7 de dezembro, a Universidade de Sorocaba (Uniso) foi palco do Dia de Projeto Integrador, reunindo alunos, professores e a comunidade acadêmica em um evento repleto de apresentações e debates. A iniciativa proporcionou a exibição dos projetos desenvolvidos pelos estudantes ao longo do semestre, destacando temas variados e abordagens inovadoras.

Entre os destaques, o Grupo Ohana Guerreira, liderado por Mestre Adilsinho, trouxe uma roda de capoeira com foco na diversidade e na inclusão de diferentes públicos, incluindo crianças, jovens e idosos. A apresentação reforçou a relevância da capoeira como instrumento de educação e bem-estar físico, com planos de expansão para atividades voltadas à terceira idade a partir de 2025 .

Além disso, alunos do curso de Jornalismo exploraram questões contemporâneas em suas pesquisas. Um dos projetos analisou as diferenças entre jornalistas e influenciadores digitais na cobertura cultural, trazendo um debate relevante sobre o impacto das novas mídias na comunicação profissional. Outro estudo investigou a produção de podcasts criminais, comparando abordagens de jornalistas e criadores independentes, destacando o papel do storytelling e da apuração jornalística . 

O evento é uma oportunidade única para promover a integração entre cursos e áreas do conhecimento. Com um público engajado e apresentações de alto nível, o Dia de Projeto Integrador reafirmou o compromisso da Uniso em estimular a pesquisa acadêmica e a formação de profissionais preparados para os desafios do mercado.

Como o projeto dos alunos de jornalismo que fizeram uma chamada de televisão e falaram a respeito da morte do jogador Juan Izquerdo. 

Acesse pelo link: https://drive.google.com/file/d/1poa_gQTC8R7n4ctgfxk7zExCW4g7q3lN

Outros trabalhos também foram feitos neste formato, como a produção audiovisual que apresentou uma análise de como homicídios reais se transformam em entretenimento midiático; o caso da família Von Richtofen com os filmes lançados pela Amazon. Como também tiveram trabalhos com temas de queimadas e feminicídio e entre outros programas na íntegra, feitos com a professora Luise, que você pode conferir aqui!

Grupo Ohana Guerreira tem como projeto para 2025 incentivar os idosos a praticar capoeira

Por Antony Thomas Moscatelli (Agência Focs – Jornalismo Uniso)

(Mestre Adilsinho do grupo de capoeira Ohana Guerreira em jogo com aluna / Foto por Antony Moscatelli)

O grupo Ohana Guerreira participou do evento Projeto Integrador, realizado no último sábado (7 de dezembro) na Universidade de Sorocaba (Uniso), apresentando uma roda de capoeira cheia de diversidade. O grupo funciona há 12 anos na rua Dr. Campos Salles, no Parque dos Espanhois, em Sorocaba.

Adilson Bettini Moraes, o Mestre Adilsinho, de 64 anos, pratica capoeira há 40 anos. “Eu entrei na capoeira com esse intuito de querer aprender e disseminar, trazer a criança e o adolescente para o meu lado, porque eu prezo muito pela educação. Eu uso a capoeira como artifício para educar”, conta o Mestre.

Contudo, além dos jovens, Adilson demonstra interesse em trazer os idosos para as rodas. Ele conta que a ideia teria surgido de um amigo diretor de uma Casa de Idosos, em Sorocaba. 

A filha de Adilsinho, Taciane Moraes explica qual o objetivo do trabalho com os idosos. “Nós temos um amigo que trabalha numa casa de idosos, ele já tinha dado essa ideia para o meu pai, de trabalhar com a terceira idade e levar a capoeira para eles terem outra opção que não seja fazer crochê ou jogar dominó, ou essas atividades que são maçantes, entre aspas. Existem muitas pessoas que querem voltar a treinar ou que querem começar a fazer alguma atividade física e acabam dando a desculpa, entre aspas, de que já estão velhas para isso.”

Mestre Adilson defende que não há limite de idade para a prática da capoeira. “O idoso não precisa estar pulando. Só uma ginga, dá pra gingar. Um movimento com o pé abaixo, dá pra ele fazer.”

A Faculdade de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), em Brasília/DF, realizou um estudo, em 2010, sobre “capoterapia”, com 20 famílias. Os resultados obtidos revelam que houve uma melhora visível em relação às dores no corpo e à disposição dos praticantes do jogo. Além disso, o estudo revela que a “atividade também abrange a ressocialização do idoso, muitas vezes abandonado por sua família e pela sociedade” (Sardinha, 2011, p. 4).

A capoterapia emprega os elementos da capoeira, adaptando-os às necessidades da faixa etária dos praticantes, respeitando os limites individuais de cada um. A maioria dos idosos que pratica a capoteriapia, de acordo com o estudo de Brasília, observa uma melhora na saúde de forma geral, na coordenação motora e na disposição.

O estudo ainda aponta como as atividades com música contribuem para uma melhora na saúde mental, promovendo relaxamento, motivação e auxiliando na memória.

Mestre Adilsinho diz que não gosta de utilizar este termo para descrever seus planos futuros, pois entende o sufixo da palavra capo-terapia como algo relacionado apenas aos órgãos especializados de saúde.

Atualmente, as aulas gratuitas com o Mestre Adilsinho são realizadas às segundas-feiras e às quintas-feiras, das 19h às 21h. O grupo pretende retomar o plano das atividades com os idosos em janeiro de 2025, quando voltam do recesso de fim de ano.

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